sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

TV BRASIL - ENTREVISTA COM LEDA NAGLE

Entrevista com Leda Nagle, apresentadora do Sem Censura, da TV Brasil
Leda Nagle carrega na bagagem mais de 30 anos de jornalismo, 14 dedicados ao Sem Censura. É, sem dúvida, uma das entrevistadoras mais cobiçadas da televisão brasileira. A partir de março de 2010, ela receberá seus convidados em um novo cenário que está sendo especialmente preparado para o Sem Censura. Dali, a jornalista comandará suas entrevistas, sempre descontraídas e informais, com celebridades e especialistas dos mais variados assuntos. Esse clima de bate-papo, que sempre foi a marca de Leda Nagle, continua a atrair a atenção dos telespectadores ano após ano, e mantém o programa. E, segundo pesquisa do Datafolha, o Sem Censura abarca, hoje, 26% da preferência do público da TV Brasil. Em entrevista à reportagem da emissora, Leda Nagle fala sobre o dia a dia do Sem Censura, do retorno que recebe do público e de seus planos para um novo livro, desta vez sobre os mineiros. Além disso, revela o que realmente aconteceu no episódio da tanga, quando seu primo, Fernando Gabeira, foi flagrado na praia vestindo um pequeno biquíni de crochê. Ela também destaca sua relação com as novas ferramentas de comunicação, como o Twitter e o Facebook. Quando perguntada sobre sua forma de organização, ela diz que gosta do caos. Adora fazer coisas simultaneamente, de entrevistar seis convidados ao mesmo tempo, - curiosamente - assim como faz em seu programa. É a organização no caos.
TV BRASIL: Como é fazer o programa, ao vivo, diariamente?

Leda Nagle: Todo dia é dia de fazer programa. Olha, eu sou jornalista, então eu já leio jornal vendo pauta. Por deformação ou por formação profissional, isso eu nunca sei. Agora, eu tenho uma vida normal: eu tenho casa, uma porção de coisas que acontecem, tenho minha própria vida. Eu vejo uma notinha numa coluna social: o vice-presidente está tomando uma pílula de curry e os médicos dele acham que isso está fazendo o câncer diminuir. Aí, eu estou correndo atrás de alguém que explique como o curry faz o câncer retroceder. Isso é pauta.

TV BRASIL: O Sem Censura aborda o tema Saúde frequentemente. Por que? De quem é essa demanda?

Leda Nagle: É um assunto que sempre esteve no programa e faz muito sucesso. É um tema que as pessoas pedem para falar; por várias vezes já tivemos solicitação de telespectadores, que sugerem essas pautas. Eles gostam disso: saúde, serviços e artistas.

TV BRASIL: Qual o critério para a escolha dos entrevistados?

Leda Nagle: Nós escolhemos os assuntos e procuramos as melhores pessoas para falar sobre ele. Se vamos falar de anemia, nós procuramos um médico fera; se formos falar de reumatismo, um cara renomado em reumatismo. Nós atendemos a demanda do telespectador sobre o assunto, mas é claro que o entrevistado fica por nossa conta.

TV BRASIL: Como é o retorno do público?

Leda Nagle: E-mail, telefonema... no meio da rua. Uma vez, no aeroporto em Porto Alegre, eu saí com uma pauta de literatura de cordel, uma pauta de “mandioca como a solução do Brasil”. Isso só por que eu fui pegar um avião. Outro dia, no Leblon, quando eu saí de uma loja para ir ao salão, eu já tinha seis pautas.

TV BRASIL: A formação dos jornalistas está melhor hoje em dia?

Leda Nagle: A formação dos jornalistas está melhor hoje do que na minha época. As possibilidades de prática eram muito pequenas. Eu acho que o jornalista se forma na faculdade e se forma na vida real, na prática. É no dia-a-dia, na ralação. Todos nós. Eu aprendo todo o dia.

TV BRASIL: As “maiores possibilidades de prática” tem a ver com a internet ou com as novas mídias?

Leda Nagle: Um pouco. Tudo isso vai levar a mais informação. Quanto mais coisas você lê, mas você vai se informar. Isso (tecnologia) não elimina o resto. Tem que ler Graciliano Ramos se você quer ser jornalista. Ele tem um texto objetivo, curto, saboroso, de uma descrição precisa. Ele vai ajudar você não vai saber por que, mas vai ajudar. Eu leio blogs, Twitter, Facebook. Só não tenho Orkut por que eu acho chato por que todo mundo se mete. Mas, nas páginas do Sem Censura, no Orkut, tem telespectador que me manda mensagem todo o dia. Não precisa nem estar na rua para saber o que as pessoas estão achando. Eu quero ler tudo, eu quero ler jornal. Quero acabar de ler O Globo e aí entrar na internet para ler novamente. Às vezes eu entro na internet antes de ler o papel, sabe. Eu leio para saber o que aconteceu na noite anterior, de madrugada, que ainda não saiu no jornal impresso.

TV BRASIL: Você se preocupa com a privacidade na internet?

Leda Nagle: No Twitter eu não sei. Eu só coloco quem eu quero colocar. Mas no Facebook eu estou sendo mais rígida do que no Orkut, que eu adicionava todo mundo. Agora eu só adiciono quem eu conheço.

TV BRASIL: Você tem algum hobbie?

Leda Nagle: Conversar. Gosto de jantar fora com meus amigos, por que a gente conversa. Eu gosto de tudo: gosto de ir ao Hortifruti. Também gosto de viajar, mas adoro voltar para casa, que é muito bom. Eu estou fazendo um livro também, então estes momentos de folga estão ficando muito raros. É complicado. Este fim de semana estou indo para Porto Alegre para lançar o outro livro (Com Certeza). Aí, não fiz nada do livro dos mineiros. Algumas noites, eu vou ter que trabalhar nele. Não sobra muito tempo.

TV BRASIL: O livro com Certeza demorou para sair?

Leda Nagle: É ele demorou por que eu não sabia por onde começar. O universo era grande demais e tinha que escolher trinta (entrevistas). Depois disso, foi rápido. Outra coisa que demorou foi a lista de 80 frases que contemplava grande parte das pessoas que não estavam nestes trinta. Não deu para pegar tudo, não cabe em um livro. Ia ficar enorme, insuportável. E eu não queria isso, eu queria um livro que pudesse ser levado de um lugar para o outro. Acho que livro de entrevista é legal por que você pode começar a ler com quem você gosta mais. Você não é obrigado a ler numa ordem. Um dia você levanta de manhã com horror a poesia; lê o João Ubaldo. No dia seguinte você está louco pela poesia e lê Drummond. Não tem um critério, uma ordem, uma obrigação. Mas ele é organizado. É essa organização no caos que eu gosto.

TV BRASIL: E o livro dos mineiros?

Leda Nagle: Ele vai reunir mineiros que saíram de Minas e levaram Minas com eles, no jeito, nos gestos e no coração. Sabe Milton Nascimento, Gabriel Vilela, Ana Paula do Vôlei. Fred, do Fluminense. O Andrade, do Flamengo.

TV BRASIL: As entrevistas que estarão nesse livro são inéditas?

Leda Nagle: São. Já tinha feito algumas personalidades que já morreram como Fernando Sabino, Clara Nunes, Carlos Drummond, que vai aparecer de novo. Mas as outras serão inéditas.

TV BRASIL: O formato será o mesmo do livro Com Certeza?

Leda Nagle: O formato, sim. Pergunta e resposta. Mas o conteúdo vai ser diferente, por que ele parte de um ponto diferente. Você ainda é mineiro e o que você trouxe de Minas com você, hoje, trinta anos depois de ter saído de seu lugar de origem. Então, é legal neste sentido, por que está mexendo com a minha história pessoal e está remexendo com as histórias das pessoas.

TV BRASIL: Você ainda mantém uma ligação forte com Minas?

Leda Nagle: Eu saí de Minas há mais de trinta anos. Eu voltava muito enquanto minha mãe ainda era viva, no ano passado. Depois, eu achei que não ia voltar nunca mais, mas acabei tendo que voltar muito lá por causa do livro dos mineiros. Vou voltar agora em dezembro para a abertura das comemorações de 50 anos da faculdade onde eu me formei. A gente sempre volta de alguma forma. O Milton me disse que a primeira coisas que ele entendeu de falsete foi quando um amigo dele, criança ainda, todos garotos, lá em minas, gritou. O som voltou. Ele escutou a voz voltando e ele falou: o que que é isso? E ele disse que aprendeu a cantar imitando o eco da voz do amigo. Ele acha que as montanhas de Minas foram as primeiros parceiras dele. Isso só tem em Minas. Aqui, se você grita na orla, o máximo que pode acontecer é alguém achar que você está maluca.

TV BRASIL: O que você tem de Minas em você?

Leda Nagle: Eu desconfio sempre. Sou desconfiada. Eu sou muito extrovertida nas coisas que tenho que ser. Faço televisão, vídeo, mas eu me preservo. Eu não fico falando de mim, das coisas que eu acho, das minhas coisas. Acho que são as minhas marcas. Não adianta, você sempre tem alguma coisa. Eu saí de lá há 34 anos e continuo falando sombrinha ao invés de guardachuva. Eu sei que o carioca não fala isso. O carioca fala aipim, eu falo mandioca. Eu estou revirando esse universo mineiro, então está engraçado. Fico vendo a pessoa falar que “não, eu não tenho nada de mineiro. De jeito nenhum” - Aí você fala para ele um minuto depois: você sabe onde é aquela loja tal? E ele responde: “claro, você vai pelo passeio, quando chegar na esquina você dobra à direita.”. Passeio, no Rio, não existe. O mineiro quer dizer calçada. Quer dizer, ele está aqui há quarenta anos, fala, escreve. Mas o passeio traiu ele.

TV BRASIL: Você poderia nos contar sobre o episódio do Gabeira?

Leda Nagle: Não é minha aquela tanga. Vou explicar: eu vou botar isso na abertura do livro dos mineiros. Quando eu cheguei na Suécia, para visitar o Gabeira, tava na moda, no final dos anos 60 começo dos 70, o crochê. O crochê, o tricô. Eu era mais magra e tinha vários biquínis que eu não tinha usado. E o Gabeira pediu para eu levar por que tinha sauna no prédio onde ele morava lá. “Traz uma tanga para mim”, por que estava na moda. Eu tinha um biquíni que eu nunca tinha usado. Era uma tanga amarela e azul. E a gente usou essa tanga na sauna do prédio. Ela inclusive entrou na foto da capa da primeira edição do O Que é Isso Companheiro?”A contracapa era uma mala. Quando ele chegou, ele foi a uma loja em Ipanema e comprou para ele uma tanga rosa, que saiu na Veja. Não tem nada a ver com meu biquíni. E finalmente, alguém escutou essa história e no dia seguinte eu leio que a tanga era minha. É uma maluquice.

TV BRASIL: Uma pessoa que você não entrevistou, mas gostaria de entrevistar aqui no Sem Censura.

Leda Nagle: Roberto Carlos. É uma cretinice ele não vir, por que ele me prometeu que viria, e a Globo fica fazendo jogo duro. Ele também. No fundo, ele não quer vir. E a gente não vai na casa das pessoas. Outra pessoa é o Lulu Santos. Mas tem muita gente que eu queria entrevistar, mas não dá. Tem muita dupla nova... Vitor e Léo, nunca vieram.


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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

CURTA CARAJÁS FESTIVAL DE CINEMA DE PARAUAPEBAS

NÃO ACHO QUE OS FILMES DE PARAUAPEBAS ESTEJAM TÃO ABAIXO DOS FILMES VINDOS DE OUTRAS REGIÕES DO BRASIL EM RELAÇÃO A QUALIDADE, PARA MIM ESSA É UMA ANÁLISE EQUIVOCADA QUE DEMONSTRA FALTA DE CLAREZA EM RELAÇÃO AO SIGNIFICADO DA PRODUÇÃO AUDIOVISISUAL.
PARAUAPEBAS SÓ FICOU ATRÁS DA CIDADE DE BRASÍLIA (DF) EM NÚMERO DE INSCRIÇÕES E MERECIA SIM TER PELO MENOS UM FILME SELECIONADO PARA A AMOSTRA COMPETITIVA. NÃO CONSIDERO BAIRRISMO COMO DISSE IVAN OLIVEIRA, AS PESSOAS SOLICITAREM RESPEITO, POIS FOI ISSO QUE FALTOU, RESPEITO AOS PRODUTORES LOCAIS. PRIMEIRO, QUE A CONSTRUÇÃO DO FESTIVAL NÃO FOI PARTICIPATIVA, VISTO QUE SOMOS UM GRUPO QUE HÁ SEIS ANOS COMEÇOU A DISCUTIR PRODUÇÃO AUDIOVISUAL EM PARAUAPEBAS. QUEM DIZ QUE AINDA NÃO TEMOS CAPACIDADE É PORQUE NÃO CONHECE NOSSA TRAJETÓRIA E SE POSICIONA DE FORMA ARROGANTE COMO SE NÃO TIVESSE QUE CONSIDERAR OUTRAS OPINIÕES.
SEGUNDO, NÃO CONCORDO COM O NOME DO FESTIVAL. PASSAMOS QUASE UMA DÉCADA PROMOVENDO AÇÕES PARA DIVULGAR PARAUAPEBAS, POIS ANTES A VALE DIVULGAVA SOMENTE CARAJÁS COMO SE FOSSE O MUNICÍPIO E PARAUAPEBAS FOSSE O DISTRITO.
PARA MIM O QUE IMPORTA NESSA QUESTÃO É TRATAR A PRODUÇÃO AUDIOVISISUAL COMO POLÍTICA PUBLICA PORQUE É FINANCIADA COM O DINHEIRO DOS CONTRIBUINTES E NÃO TRATÁ-LA COMO UMA AÇÃO INDIVIDUALISTA PARA SATISFAZER O EGO DE ALGUMAS PESSOAS.
SE O FESTIVAL TIVESSE SIDO TRATADO COMO POLÍTICA PÚBLICA NO MÍNIMO OS PRODUTORES LOCAIS TERIAM TIDO A OPORTUNIDADE DE TROCAR EXPERIÊNCIAS COM OS PRODUTORES DE OUTRAS REGIÕES QUE COMPARECERAM AO FESTIVAL.
NÃO ADIANTA TENTAR ME CONVENCER QUE A AMOSTRA PARALELA FOI UMA FORMA DE VALORIZAR A PRODUÇÃO LOCAL, QUE NÃO FOI. A SESSÃO COLOCADA ÀS 10 HORAS DA MANHÃ DE SÁBADO QUANDO OBVIAMENTE NINGUÉM IRIA ASSISTIR SE CONFIGUROU COMO MAIS UMA HUMILHAÇÃO E FALTA DE RESPEITO.
O BAIRRISTA É EXATAMENTE ASSIM, SÓ PENSA EM SI PRÓPRIO, SEM DAR A OPORTUNIDADE AOS OUTROS DE PARTICIPAREM COM DIGNIDADE.
PARA MIM A PARTICIPAÇÃO SÓ TEM SENTIDO SE FOR COLETIVA. SE COMEÇAMOS ESSE MOVIMENTO COMO UM GRUPO, PORQUE AGORA SOMENTE UMA OU DUAS PESSOAS ESTÃO DECIDINDO POR NÓS?

domingo, 15 de novembro de 2009

SEGUNDOS DE POESIA

Um dia virá em que todo meu movimento será criação, nascimento, eu romperei todos os nãos que existem dentro de mim, provarei a mim mesma que nada há a temer, que tudo o que eu for será sempre onde haja uma mulher com meu princípio, erguerei dentro de mim o que sou um dia.
CLARICE LISPECTOR

terça-feira, 27 de outubro de 2009

VÔO 3871 - MARABÁ -BRASÍLIA

Tarde do dia 18 de outubro de 2009. Saí de Marabá com destino a Brasília (DF). Na sala de embarque comentei com a deputada federal Ana Isabel Mesquita: - Nosso vôo está cheio de celebridades. Você, a Valéria Vic Pires e a Fafá de Belém.
Valéria Vic Pires é ex-governadora do Estado do Pará, como Bel Mesquita é personalidade política de renome e Fafá de Belém, cantora de fama nacional e internacional. Além delas viajava no mesmo vôo minha amiga Aline, bióloga, ex-funcionária da Vale, no momento trabalhando com consultoria.
Bel Mesquita como sempre muito simpática, bem como Valéria Vic Pires que é jornalista como eu. Porém Fafá de Belém se mostrou o oposto daquilo que ela apresenta no palco, que une voz e demonstrações explícitas de alegria com sua inconfundível gargalhada. A cantora entrou na sala de embarque sisuda e assim permaneceu durante todo o tempo de espera do vôo que vinha da cidade de Belém - PA, cidade que dá energia ao seu nome.
Não quero aqui dizer que Fafá tenha que o tempo todo estar pronta para o show, mas um pouco de simpatia não faz mal a ninguém.
Lembro quando eu ainda menina ouvia suas músicas e ficava envolvida pela voz, pelo rítmo e sempre imaginava Fafá como um veículo de energia positiva, porém me deparei com uma Fafá de Belém sem afago e sem carisma, sempre de cabeça baixa. Já não sei se permaneço com a ideia anterior ou com a imagem mais recente de como ela se comporta diante dos outros seres humanos.
Penso que devemos nos despir das armaduras que passamos a carregar durante nossas vidas, principalmente aquelas relacionadas a arrogância, desprezo e falta de humildade. Isso é muito importante para o nosso desenvolvimento espiritual e nossa convivência com os outros, nos ajudando a não nos sentirmos superiores, mas viajante da mesma estrada, tendo como ponto final a morte.
Sugiro a Fafá de Belém o poema de Pablo Neruda, É PROIBIDO. Esse poema nos ensina como devemos olhar para a vida valorizando aquilo que realmente é importante valorizar.

É Proibido - Pablo Neruda
“É proibido chorar sem aprender, levantar-se um dia sem saber o que fazer. Ter medo de suas lembranças. É proibido não rir dos problemas. Não lutar pelo que se quer, abandonar tudo por medo. Não transformar sonhos em realidade. É proibido não demonstrar amor, fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor. É proibido deixar os amigos.
Não tentar compreender o que viveram juntos. Chamá-los somente quando necessita deles. É proibido não ser você mesmo diante das pessoas. Fingir que elas não te importam.
Ser gentil só para que se lembrem de você. Esquecer aqueles que gostam de você. É proibido não fazer as coisas por si mesmo, não crer em Deus e fazer seu destino.
Ter medo da vida e de seus compromissos. Não viver cada dia como se fosse um último suspiro. É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar.
Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se desencontraram. Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente. É proibido não tentar compreender as pessoas. Pensar que as vidas deles valem mais que a sua.
Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte. É proibido não criar sua história, deixar de dar graças a Deus por sua vida,
Não ter um momento para quem necessita de você, não compreender que o que a vida te dá, também te tira. É proibido não buscar a felicidade.
Não viver sua vida com uma atitude positiva. Não pensar que podemos ser melhores. Não sentir que sem você este mundo não seria igual.”

terça-feira, 22 de setembro de 2009

BLOG DO JESO - NOTÍCIAS DE SANTARÉM, DO PARÁ E DO BRASIL

http://www.jesocarneiro.com/

PORTAL DO SERVIÇO SOCIAL COMO REFERÊNCIA PARA OS ASSISTENTES SOCIAIS BRASILEIROS

http://www.assistentesocial.com.br/

DIA NACIONAL DE LUTA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA - PARAUAPEBAS, SUDESTE DO PARÁ

Sancionado pela Lei 11. 133, de 14 de julho de 2005, o Dia Nacional de Luta da Pessoa Com Deficiência, serve para avaliarmos as políticas públicas direcionadas às pessoas com deficiência no contexto brasileiro, que ainda apresentam dificuldades para se estabelecerem, principalmente pela cultura do preconceito, que envolve tanto a sociedade, quanto o poder público que não reconhece esse público como detentor de direitos, por isso existem leis que não são colocadas em prática na grande maioria dos municípios do Brasil. Até a Lei 7.853, de 24 de outubro de 1989, que define as diretrizes da política de atendimento às pessoas com deficiência é desconhecida. Além desta é necessário citar a Política Nacional de Saúde da Pessoa Com Deficiência, que também não tem sido implantada/implementada pelos gestores da saúde. Falta empenho é respeito a esses cidadãos.

Aqui no município de Parauapebas, Sudeste do Pará, em decorrência do Dia Nacional de Luta da Pessoa Com Deficiência, pela primeira vez na história a Câmara de Vereadores recebeu as pessoas com deficiência para uma sessão especial. Durante essa sessão o deficiente visual Edivaldo teve a oportunidade de se pronunciar representando as dezenas de pessoas com deficiência que se encontravam na plenária. Edivaldo falou sobre as dificuldades, bem como cobrou a aprovação das emendas referentes à criação do Conselho Municipal da Pessoa Com deficiência. Além de Edivaldo, a assistente social e presidente da SORRI Parauapebas, Jurema Sueli, também se pronunciou acerca da precariedade na execução das leis relacionadas às pessoas com deficiência. Disse: “Leis existem muitas, o que ocorre é que elas não saem do papel”.

Estavam presentes à sessão especial do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, os seguintes vereadores: Miquinha, José Adelson, Odilon Rocha, José Alves, Raimundo Vasconcelos, Wolner Wagner, Percília Martins e Euzébio, que além de presidir a sessão é o atual presidente da Câmara de Vereadores. Dos órgãos de governo, estavam representados: A Secretaria de Assistência Social (Fabiano Marinho), a Secretaria Municipal de Saúde (Evaldo Benevides), a Secretaria de Educação (Tereza Cristina).

Estiveram também presentes o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Parauapebas (COMDCAP ), Conselho Municipal de Assistência Social(COMASP), Conselho Municipal de Educação (COMEPA), bem como a APAE –Parauapebas, SORRI Parauapebas, Associação dos Deficientes Auditivos (ADA), Associação dos Deficientes Visuais (ADVP), e também as famílias das pessoas com deficiência atendidas nas citadas entidades.

Além da sessão especial a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do programa Saúde à Distância irá promover durante a semana de 21/09 a 24/09), palestras relacionadas à luta das pessoas com deficiência e as formas de prevenção: 21 de setembro, às 7 horas da manhã, no ambulatório do Hospital Municipal; dia 22, às 8 horas da manhã, na Unidade Básica de Saúde Rio Verde; no dia 23, às 14 horas na Unidade Básica de Saúde do Liberdade; no dia 24, às 13:30 horas, na Unidade Básica de Saúde do Altamira. Essa programação concretiza a I Semana de Luta da Pessoa Com Deficiência de Parauapebas. Esperamos que no ano de 2010 as instituições/entidades continuem unidas nessa luta que é de TODOS.



domingo, 20 de setembro de 2009

I SEMANA CULTURAL DE PARAUAPEBAS

O Movimento Cultural de Parauapebas, começa a se sentir comtemplado em seus anseios, visto que já reivindicava havia certo tempo uma política cultural séria enquanto política pública e direito do cidadão. Parece que agora estão ecoando os primeiros acordes de uma possível construção cidadã, que tenha a participação direta da sociedade civil comtemplando as diversas manifestações culturais de Parauapebas, já que o município é composto por pessoas de todas as regiões do Brasil.
Ontem, dia 19 de setembro de 2009, participei de uma reunião ampliada, que ocorreu entre os representantes de alguns grupos culturais de Parauapebas, Secretaria Municipal de Cultura na pessoa do atual secretário Claudio Feitosa, bem como do representante do Ministério da Cultura/Regional Norte (Delson Cruz), Secretaria Estadual de Cultura e o representante da Fundação Curro Velho (Valmir Bispo). Considero esse momento extremamente relevante para que possamos dar diretrizes à política municipal de cultura, que deve ser gestada tanto pelo poder público constituido, quanto pela sociedade civil, responsável pelo controle social das ações.
Vários assuntos foram abordados durante a reunião ampliada: Produção simbólica e diversidade cultural, cultura e cidadania, cultura e economia criativa, gestão e institucionalidade da cultura, dentre outros. No decorrer do debate os representantes dos grupos culturais se manifestaram e deram suas opiniões a respeito de como estão percebendo o momento de reestruturação da polítca cultural em Parauapebas.
Como encaminhamento dessa reunião ampliada ficou marcada a II Conferência Municipal de Cultura, para os dias 23 e 24 de outubro de 2009 (Local a confirmar). Essa conferência irá elegir os delegados que participarão da Conferência Estadual. Dessa vez estamos esperançosos que ocorrerá uma reviravolta e que Parauapebas estará plenamente apto a se inserir no Sistema Nacional de Cultura, que segundo Delson Cruz está se concretizando para melhor atender a diversidade cultural brasileira

sábado, 25 de julho de 2009

ASSIM COMO OS MOTOTAXISTAS OS JORNALISTAS TAMBÉM SÃO CIDADÃOS

O Senado Federal regulamentou a profissão de mototaxista, criando regras para o exercício dessa profissão. Será que nós jornalistas, digo, aqueles que fizeram o curso superior de jornalismo, somos menos cidadãos que os mototaxistas? Não merecendo assim exercer uma profissão REGULAMENTADA?
Será que teremos que sucumbir aos interesses corporativos de pessoas egoistas que escamoteam esses interesses escusos atrás do discurso da liberdadade de expressão? Para mim é uma grande falácia dizer que regulamentar a profissão de jornalista é impedir a liberdade de expressão, pois essa não se dá apenas por meio do jornalismo, se dá por meio de outras formas de expressão, como por exemplo, as peças teatrais, as músicas, a produção cinematográfica, dentre outras.
O que interessa é que a profissão de jornalista não pode continuar como terra de ninguém, sujeita a maledicência e a inabilidade de muitos que se dedicam a atividade empírica, que conduz tão somente ao pragmatismo, ou seja, não havendo colaboração para o encontro fundamental entre o agir e o pensar enquanto perspectiva emancipatória da informação.
Defendo de forma veemente a regulamentação da profissão de jornalista, sustentando que o processo comunicacional deve ter caráter qualitativo, que proporcione pleno sentido às ações jornalísticas, que em seu teor carecem de análises e relações diversas com as muitas áreas do conhecimento, promovendo uma relação indissociável e permanente entre ação e reflexão.
Não há argumento que justifique que a profissão de jornalista permaneça sem regulamentação, pois o centro da questão não é o diploma e sim todas as implicações negativas e nefastas que a falta de regulamentação produz.

REGULAMENTAÇÃO JÁ PARA A PROFISSÃO DE JORNALISTA!!!

A FELICIDADE DE ESTAR VIVA

EM JANEIRO DE 2009 FIZ UMA POSTAGEM FALANDO SOBRE O NOVO ANO QUE ESTAVA INICIANDO E DIZIA NAQUELA OCASIÃO QUE MUITAS PESSOAS IRIAM ENFRENTAR DIFICULDADES, MAS QUE IRIAM SUPERÁ-LAS, PORÉM EU NÃO SABIA QUE EU ESTAVA INCLUIDA NESTA CONDIÇÃO. NO DIA 10 DE FEVEREIRO, TRÊS DIAS APÓS TER ME FORMADO NO CURSO DE JORNALISMO PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ, ESTAVA INDO PARA O TRABALHO E FUI SURPREENDIDA POR UM DESSES MOTORISTAS BÊBADOS QUE POVOAM AS RUAS E ESTRADAS DO BRASIL. FUI ATROPELADA, TENDO TIDO FRATURA DUPLA NO FÊMUR DIREITO, BEM COMO FRATURA NO JOELHO. COMO DISSE O MÉDICO ORTOPEDISTA, DR. MARCELO PICCHI, MINHA COXA FOI ESMAGADA, O QUE OCASIONOU UMA CICATRIZ BEM GRANDE. PASSADOS 05 MESES DESSA TERRÍVEL EXPERIÊNCIA, ESTOU ME RECUPERANDO, MUITO FELIZ POR ESTAR VIVA, PODENDO OUVIR AS ESTÓRIAS DO MEU QUERIDO FILHO RAMON, COMTEMPLANDO SEU SORRISO E PODENDO SENTIR O CALOR DO SEU ABRAÇO.
OBRIGADA MEU DEUS!! É MUITO BOM CONTINUAR VIVA, PARA CONTINUAR AMANDO MEU FILHO RAMON A QUEM EU DEVOTO OS MEUS DIAS!!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

FELIZ 2009!!!!!!!!!!!!!!!!!

Mais um ano começa, trazendo junto muitas expectivas de vida melhor. Como aconteceu nos anos passados, uns vão conseguir progredir, outros irão morrer, uns vão nascer. Muitos vão passar por extremas dificuldades, mesmo assim, vão conseguir superá-las. De forma diferente, outros vão se alcoolizar, abandonar suas famílias e outros vão entrar para o ascendente mundo da criminalidade e do narcotráfico, que vem desenfreadamente mutilando a vida de muitos jovens, que nem chegam a conhecer a beleza da vida. E esses corrompidos irão contar com a benevolência de autoridades corruptivéis que se utilizam dos poderes públicos para se tornarem incentivadores diretos da criminalidade e impunidade, dando a impressão que no mundo pós-moderno não há mais lugar para pessoas honestas, defensoras da boa convivência e solidariedade.
No momento atual quatro são os ingredientes principais: a corrupção sem limites, principalmente em se tratando do dinheiro público, a erotização exagerada, a violência extremamente incentivada e o consumismo sem fronteiras, incluindo o consumo destruidor das drogas (álcool, cigarro, maconha, cocaina...)Mas em meio a toda essa angústia e desilusão, ainda é possível olhar o horizonte, mesmo entupido de parafernálias tecnológicas, que a certo tempo podem começar a cair sobre nossas cabeças. Podemos apreciar a chuva, mesmo rara em muitas regiões do mundo, a luminosidade da lua, das estrelas, sentir o calor do Sol, mesmo exagerado pelo aquecimento global, e ainda podemos ter bons exemplos, como o exemplo do delegado da Polícia Federal, Protógenes Queiroz, que mesmo contrariando a conivência do presidente Lula, bem como do Presidente do Superior Tribunal de Justiça, Gilmar Mendes, continuou defendendo com seriedade punição para o banqueiro Daniel Dantas.
Em 2009 muitos fatos vergonhosos irão ocorrer, mas acredito que exemplos como o do delegado Protógenes Queiroz serão multiplicados.
FELIZ 2009 PARA TODOS COMO EU, QUE AINDA ACREDITAM NA HONESTIDADE COMO REGRA E NÃO COMO EXCEÇÃO!!!!!!!!!!!

FRANCINETE CRUZ