OS DIAS EM PARAUPEBAS FICAM CADA VEZ MAIS INSEGUROS

Paruapebas minha cidade do coração. Até poesia já fiz para demonstrar a gratidão que tenho por está cidade, mas estou cada vez mais preocupada com os acontecimentos violentos que vêm ocorrendo, principalmente envolvendo jovens que na garupa de motos praticam assaltos a luz do dia. A insegurança me acompaha, olho para um lado, olho para outro, sempre temerosa de ser a próxima vítima. É necessário que se faça algo pois Parauapebas tem que ter poesia.

PARAUAPEBAS TEM POESIA

A poesia dos passos dados nas ruas
A poesia do sorriso das crianças
A poesia dos ipês que florescem no mês de agosto
A poesia das correntezas que borbulham no rio Parauapebas

Parauapebas tem poesia!!!

Poesia dos diversos sotaques que falam a língua do Brasil
Poesia da serração que esfria o dia que amanhece
Poesia do sol que esquenta e ilumina a vida
de pessoas abençoadas por Deus
Poesia da lua, do canto da cigarra das estrelas que iluminam o céu
Parauapebas terá sempre poesia
enquanto existirem homens dispostos a fazer desse pedaço do mundo
um exílio da felicidade que prosperará por anos profundos.
Francinete Cruz

Faz tempo que não escrevo sobre nada nesse blog que no início tinha a intenção de ser ativo, mas agora ao saber que uma adolescente estava presa com 20 homens na Delegacia de Abaetetuba(PA), fiquei com vontade de escrever, para expressar a indginação que sinto ao constatar a deficiência das autoridades públicas, que não se preocupam com a dignidade humana. Tudo parece natural e em relação ao Estatuto da Criança e do Adolescente parece que está havendo um relaxamento no cumprimento dessa lei. Mais uma vez o Pará aparece nas manchetes internacionais, como das outras vezes: desmatamento, trabalho escravo, trabalho infantil, prostituição infanto-juvenil, ocupação de terras, mortes de trabalhores rurais e sindicalistas, faltas de escolas... Quando será que o Pará vai começar a ser notícia pelos seus aspectos positivos? Cultura, esporte, defesa da vida, educação e saúde de qualidade ... Será que as autoridades públicas terão a coragem de realmente arregaçar as mangas e mudar verdadeiramente a noção de um Estado que é rico, mas ao mesmo tempo pobre de iniciativa.